Parecemos
programas de computador, seguindo sempre aquela mesma rotina, com suas regras e
normas pré-estabelecidas. Com limitações e deveres, aceitamos tranquilamente
adaptações que o sistema nos faz, com um único clique. O jovem está mudado,
vivendo o politicamente correto, com preguiça de encarar olho no olho o problema.
Devíamos nos espelhar nos nossos precursores, Renato Russo, a última grande voz
de protesto; Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil , que enfrentaram
cães e cassetetes pelo fim da opressão e da ditadura, saindo às ruas e dando a
cara só pela liberdade de expressão do povo.
Mas os tempos
mudaram, nós jovens já não somos cidadãos, votamos por obrigação e não por
vontade, e muitas vezes nem pensamos naquilo que estamos fazendo, desonrando
aqueles que um dia lutaram pela justiça. Não é porque acabou a ditadura, que tudo
está um paraíso, ainda há corrupção, roubos, assassinatos e desigualdades nesse
país que ainda intitulamos como “Abençoado por Deus”.
O jovem precisa
ter mais atitude, parar com a mesmice e de ter o pensamento de que “enquanto
não incomoda está tudo bem”, parar de ficar de braços cruzados e reagir a todo
esse “capitalismo selvagem”, e mostrar que se nos unirmos, mandamos no país e
controlamos o mundo, com nossas ideias malucas e pensamentos geniais, ditamos
as regras e fazemos acontecer, do nosso jeito e formato.
Somos o futuro,
o consumismo, a realidade, somos o que quisermos, e temos o poder de mudar o
mundo, e é justamente por isso que temos que deixar de ser um simples programa,
temos que reclamar, mostrar, reivindicar o que é de nosso direito, pois um dia
nossos pais vão se cansar e nós que iremos levar o mundo nas costas, e até lá
esse fardo pode estar bem mais pesado. Vamos encher as ruas, sair de casa,
cortar o mau pela raiz, e buscar a solução. A voz do povo é a voz de Deus, e o
jovem é aquele que grita mais alto.
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