domingo, 27 de maio de 2012

Os verdadeiros milagres


Ninguém sabe de onde vem do céu, da fumaça, da pura esperança, ninguém sabe, mas eles existem, independentemente da sua religião, e continuam acontecendo até hoje, muitas vezes do nosso lado. Mas os maiores milagres são aqueles que são feitos não por um Deus ou alguma força misteriosa, mas sim por nós, humanos, pois são nesses milagres que vemos como somos privilegiados e reclamamos demais.
Um milagre é um menino, entre 12 e 14 anos, vir pedir um trocado para ajudar a mãe que está doente e que foi despejada da própria residência, pois gastou o dinheiro no tratamento da doença, e que teve de pedir ao seu próprio filho que mendigasse nos metrôs da grande São Paulo, e mesmo quando você não lhe dá nada, o garoto ainda pede a sua benção.
Um milagre é um vendedor, que comercializa comida em um carrinho de supermercado, em frente a um ponto de ônibus, jogado na própria sorte, e que é honesto para devolver o seu troco quando você sai com pressa, sem mesmo olhar a quantia.
Um milagre é uma mãe de rua, que vive embaixo de uma ponte, e que se alimenta da fé para dar comida aos seus filhos, e que mesmo enfrentando o frio da fria São Paulo, ensina aos filhos caráter e os modos que um cidadão deve ter.
Um milagre é um vendedor de camisetas, que enfrenta chuva e a rejeição dos outros, e quando está a ponto de desistir, se lembra de que tem uma mulher e três filhos o esperando em casa, e apenas com essa simples memória, se levanta e recomeça sua jornada.
Estamos todos rodeados de milagres, das mais diferentes magnitudes, e ainda temos a cara de pau de dizer que somos pobres, que sofremos, que estamos na pior, e pensamos  isso lendo este texto nos nossos computadores, debaixo de uma casa quente e confortável, um pouco antes da hora do jantar, sem ao menos lembrar que muitos hoje nem tomaram o seu café da manhã.
Pensem nisso.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Música no Scribere

Alagados

Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé

Os Paralamas do Sucesso


Esse grande sucesso da Década de 80, é uma música ótima e que trata da enorme desigualdade existente no Brasil naquela época, e que se alastra até os dias de hoje, tomando como centro os alagamentos que todo ano tomam conta do nosso país, e mesmo assim, os políticos continuam sem levantar um dedo para resolver as coisas.
A música também cita as dificuldades vividas pelos brasileiros pobres, que enfrentam diversos problemas e lutam pelo pão de cada dia.

A terra em perigo


Queimadas, secas, enchentes, furacões, a Terra atualmente sofre com os mais diferentes tipos de desastres naturais, causado pelo aumento de temperatura. Mas afinal, o que causa esse aumento de temperatura? É o efeito estufa.
O efeito estufa é um fenômeno causado pelo acumulo de CO2 na atmosfera, que se iniciou na Revolução Industrial, onde o calor fica impedido de sair da Terra, e fazendo com que ele fique instalado na superfície, levando a inúmeras transformações químicas e biológicas. É como se a Terra estivesse envolta por um enorme cobertor, e que cada dia fica mais espesso.
Essa estufa criada envolta de Terra, causa o aumento da temperatura, levando a consequências muito sérias como: derretimento das geleiras, elevação do nível do mar, extinção de espécies animais e vegetais, surgimento de pragas e novas doenças, entre muitos outros. E enquanto tudo isso acontece, o ser humano continua apegado a técnicas rudimentares que agridem o meio ambiente, com desmatamento e queimadas e o uso de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão.
Hoje, já é possível ver algumas manifestações desse aumento drástico na temperatura, como no Brasil, com enchentes constantes em todo o território, e o aumento do período da seca no sertão nordestino. E não é só no presente que os problemas estão, pois hoje já se consegue prever alguns desastres que vem por aí, como por exemplo, o desaparecimento da ilha de Samoa, que com o aumento do nível do mar, será engolida pelas águas.
Está na hora de começar a agir, se não perderemos o nosso lar, o chão onde pisamos. E não com a redução de emissão de CO2 no ar, mas sim com atitude, onde muitos se perguntam “Efeito estufa: e eu com isso?”. Mesmo que com o menor gesto, nós seres humanos devemos respeitar a nossa Terra e ajudar como pudermos, reciclando, diminuindo o gasto de energia ou simplesmente plantando uma árvore.
Ainda há tempo, e como já dito pelo ex - vice – presidente dos EUA Al Gore, “cada um de nós é a causa[...]mas cada um de nós pode ser a solução.”

Momento Charge

Essa está sendo a grande realidade do nosso país hoje em dia. Enquanto milhares de jovens levantam cedo de suas camas para ir ao colégio, acabam se deparando com a ausência de muitos. Falta de interesse, falta de paciência com os alunos, enfim, algo precisa ser feito com urgência com a nossa educação, pois não há progresso sem mestres.